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Publicação - Março 2022

 

No ano de 1892

Não temos conhecimento da data exata, mas sabemos que no ano de 1892, ou seja, há cento e trinta anos atrás, tinham início obras de envergadura nos Paços do Concelho de Rio Maior.

Logo após a criação do concelho e elevação de Rio Maior a vila, em 1836, a Câmara Municipal fora instalada no edifício onde, até dois anos antes, funcionara um hospício de frades franciscanos arrábidos, encerrado por imposição legal, ao abrigo do Decreto de Extinção das Ordens Religiosas, tramitando então a propriedade para o Estado.

Francisco Pereira de Sousa, na sua obra Rio Maior: A vila, seu concelho e comarca, explica que com a elevação de Rio Maior a comarca (por Decreto de 20-09-1890), torna-se necessário adaptar e ampliar o edifício, visto que “não oferecia as condições precisas para o funcionamento regular das respectivas repartições, muito especialmente as cadeias que não tinham a devida segurança”.

Para além da renovação do edificado, a autarquia aproveita também o ensejo para substituir o relógio público, que passa a constar da fachada dos Paços do Concelho e projeta a criação, nos terrenos contíguos, de espaços ajardinados.

A empreitada é custeada com recurso a empréstimo realizado junto da Caixa Geral dos Depósitos e dirigida pelo construtor de Obras Públicas, José Joaquim de Sousa, tendo ficado concluída em 1894.

Fontes e bibliografia: Francisco Pereira de Sousa, Rio Maior: a vila, seu concelho e comarca apontamentos e excertos, s.i., s.n., 1935; Fortunato José Carvalho, “História Municipal - Rio Maior”, Revista dos Municipios (1892-) N31; O Riomaiorense (…) (1893-), A1 N1 e N11; A Civilisação Popular (s.i.), A8 N396; O Diário (1903-), A1 N327.

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