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quarta-feira, 08-05-2013.

Fundação António Quadros transfere-se para Rio Maior

Foi assinado, ontem, dia 6 de maio, nos Paços do Concelho, entre a Presidente da Câmara Municipal, Isaura Morais, e a Presidente da Fundação António Quadros, Mafalda Ferro, um protocolo que visa a transferência do riquíssimo espólio desta Fundação para a Biblioteca Municipal de Rio Maior.
A Fundação António Quadros foi instituída no dia 6 de maio de 2008 com o objetivo de promover e apoiar a investigação, tratando e disponibilizando os espólios de Fernanda de Castro, António Ferro e António Quadros.
Esta Fundação reúne um acervo documental e bibliográfico de enorme importância, incluindo, para além de uma valiosa biblioteca, os documentos dos espólios dos três escritores supracitados, nomeadamente os manuscritos das suas obras, alguns deles inéditos, bem como correspondência, fotografias, catálogos de exposições, monografias, recortes de imprensa, etc. Para além disto, o espólio compreende ainda diversas obras de arte originais, livros, cartas e manuscritos de outros autores, o que constitui uma fonte de enorme interesse cultural e cientifico.
O referido protocolo assenta em pressupostos de cooperação mútua, numa ótica de aproveitamento de sinergias e mais-valias para o Município de Rio Maior e para a Fundação, através de diversas ações culturais.
Na assinatura deste protocolo, Isaura Morais destacou “o papel desempenhado por António Ferro, Fernanda de Castro e António Quadros na vida cultural nacional e internacional, entre 1895 e 1994, e a importância de descentralizar o acesso à cultura, habitualmente concentrada nos grandes centros urbanos”, considerando que “será bastante gratificante para os riomaiorenses a vinda da Fundação António Quadros para a nossa cidade”.
O Município compromete-se a disponibilizar à Fundação os espaços necessários para preservação, tratamento, divulgação e colocação ao serviço da investigação, do seu espólio documental, bibliográfico e artístico; divulgar os eventos da Fundação; custear despesas com limpeza, água e eletricidade, e garantir um espaço próprio para a Fundação e o acesso a áreas comuns como a sala de leitura e, também, o auditório da Biblioteca Municipal para a realização de reuniões, conferências e outros eventos organizados pela Fundação, incluindo o apoio logístico necessário a estas iniciativas.
Por sua vez, a Fundação António Quadros compromete-se a apoiar e promover o desenvolvimento, a cultura e o património do Concelho de Rio Maior; promover e apoiar atividades culturais da Câmara com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento socioeconómico e cultural da região, e estabelecer acordos e parcerias com escolas e instituições culturais do concelho e do país criando programas de estágio e voluntariado contribuindo, assim, para o crescimento intelectual da população.
Após agradecer à Câmara Municipal de Rio Maior esta parceria, Mafalda Ferro salientou que “no âmbito da referida efeméride, a assinatura do protocolo que hoje a Fundação assinou com a Câmara do Município que António Quadros elegeu como local de pensamento e reflexão e onde produziu importante trabalho literário e filosófico, representa uma das maiores homenagens que lhe foi prestada. Tenho a certeza que, tivesse ele previsto a existência da Fundação António Quadros, receberia com grande alegria e gratidão a notícia do protocolo que hoje foi assinado”.
Prosseguindo, a Presidente da Fundação frisou: “Hoje é uma data muito importante para a Fundação António Quadros pois foi instituída a 6 de Maio de 2008, exatamente há 5 anos, Se calhar, não foi por acaso que, sem nos apercebermos, selecionámos este dia. Não haveria melhor forma de comemorar esta data, nem em melhor companhia pois, hoje, inicia-se uma parceria à qual auguro grandes feitos”.
A finalizar a cerimónia Mafalda Ferro ofereceu à Câmara Municipal de Rio Maior, na pessoa da sua presidente, uma peça de design e uma medalha, ambas de Mafalda Samwel Diniz, comemorativas da data da criação da Fundação.
Recorde-se que a Fundação António Quadros recebeu a 10 de Março de 2011, por deliberação da Presidência do Conselho de Ministros, o estatuto de Utilidade Pública.
 

 

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