Este edifício pretende ser um repositório da história da ocupação humana do território que hoje é a cidade e o concelho de Rio Maior, sendo cada período ou aspeto particular da nossa história e cultura representada por peças recolhidas nos inúmeros sítios arqueológicos e outros pontos de interesse do concelho.

A zona de implantação da Casa situa-se bem perto de um cruzamento de duas importantes vias romanas, uma proveniente de Santarém, e outra, de Lisboa e que serviriam a Villa Romana no movimento e escoamento de produtos.

A partir deste sítio a povoação cresceu, de modo lento, sendo, no século XVI, a área preferida pelos abastados para construção das suas casas, atraindo também o estabelecimento de comércio e ofícios.

O núcleo inicial que dá origem a este imóvel data do século XIV, apesar de existirem indícios de ocupação desde o século XII, tendo evoluído de forma gradual, até ao aspeto que hoje lhe conhecemos.

O imóvel, a partir de meados do século XIX, passou a ser relacionado e conhecido por "Casa de D. Miguel" por se saber que o rei aqui estacionou no período conturbado da Guerra Civil Portuguesa.