A Câmara Municipal de Rio Maior apresentou na passada 6ª feira, 17 de Junho, os projetos de Requalificação e Valorização da Villa Romana de Rio Maior e de Requalificação da Frente Ribeirinha do Rio Maior, um conjunto de investimentos orçado em mais de 2 milhões de euros.

A visão subjacente a estes 2 projetos é a recuperação e integração de toda aquela área com o centro histórico e toda a envolvente urbana da cidade de Rio Maior, criando um espaço natural com diversas valências (parque infantil, parque radical, zonas pedonais, ciclovia, anfiteatro) e no qual se integrará um novo edifício que passará a albergar e proteger todo o espólio e património da Villa Romana de Rio Maior.

Pretende-se assim aumentar a visibilidade e capacidade de visitação daquele património histórico, enquadrando-o definitivamente com a cidade, criar novos equipamentos culturais ao serviço dos cidadãos e, com isso, poder potenciar o investimento de privados na recuperação do património edificado da zona histórica em conjunto com outros investimentos públicos a realizar oportunamente na zona.

A apresentação contou com o arqueólogo do Município, Carlos Pereira – que não duvida que, se as Salinas são o ex-líbris do concelho, a Villa Romana, “quando estiver aberta ao público em todo o seu esplendor” será o ex-líbris da cidade de Rio Maior, o arquiteto Pedro Mendonça em representação do gabinete de arquitetura BeAbstract, responsável pelo projeto, que apresentou toda a intervenção a desenvolver, e a intervenção do vice-presidente da Câmara, Carlos Frazão Correia, tendo todos respondidos no final a questões colocadas pelo público presente.

No final da sessão Isaura Morais, Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, deu os parabéns a todos os que contribuíram para que estes projetos, há muito prometidos, possam vir a ser concretizados até ao final de 2018, horizonte temporal definido pelo financiamento no âmbito dos fundos comunitários, “recuperando o Rio Maior para a cidade, proporcionando novos espaços verdes e equipamentos culturais e de lazer para os munícipes e para quem nos visita, embelezando e recuperando assim toda aquela zona”.

Isaura Morais lembrou ainda que, apesar deste projeto inicial e de existir uma faixa de proteção ao Rio Maior de 5 metros em cada margem, será agora necessário reunir com os proprietários de terrenos na zona para proceder à sua aquisição, nomeadamente no que respeita ao edifício da antiga Moagem, para que se possa implementar tudo o que está previsto neste projeto.